[Isso que dá rir antes da hora] ¬¬
Desde que eu comecei a acompanhar a seleção brasileira sempre chegamos às finais. (94 - Tetracampões / 98 - Vice-campeões / 2002 - Pentacampeões)
E nos acostumamos com a idéia, ainda que meio subterrânea, meio despercebida, de que aos trancos e barrancos, felizes ou xingando, a gente chega lá. Pelo menos chega na final.
Neste jogo apático, tivemos uns 10 minutos de confiança (no começo) e 5 minutos de garra (no fim). A França teve confiança e garra o tempo todo. E espetáculo, na figura do "vovô" Zidane!
Aos 10 do segundo tempo, eu já não tinha mais dó do Parreira. Tinha raiva. Deu pra ver que as instruções do vestiário não mudaram nada, Kaká continuava péssimo e o time perdido no campo.
Aí, gol da França.
Ainda dava tempo de se recuperar, SE O PARREIRA MEXESSE NO TIME.
Ele demorou pra mexer, e colocou Adriano. ADRIANO?? Era isso que a gente precisava??
É verdade que Ronaldinho Gaúcho, recuando, logo fez duas boas jogadas de ataque. Mas parou aí.
O tempo passando, voando. Até a estimada marca dos 25 do segundo tempo passou sem que ele fizesse mudanças. Na enésima hora, Parreira colocou Cicinho e Robinho. E ficamos, assim, privados da possibilidade de contar com a inteligência de Ricardinho no meio-campo, como a que demonstrou nos 8 minutos finais contra Gana. Ricardinho que o próprio Parreira fez questão de levar, contra a vontade da maioria!
Que pena, foi uma despedida chocha, melancólica, besta. No finalzinho, deu pra pular do sofá algumas vezes, corríamos na sala na tentativa de incentivar os jogadores parados em campo. Durante 80% do jogo, nem isso. Valeram os 5 minutos iniciais e os 4 finais.
A seleção brasileira foi, talvez, o maior desperdício de talento da história.
Durante alguns dias, semanas e anos vamos tentar entender como foi que deu tudo tão errado.
Tá anotado na caderneta: Brasil é freguês da França.
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